UNE, OAB/RJ e demais entidades realizam ato público contra impunidade e corrupção nesta quinta (24)


UNE, OAB e ABI se unem pelo fim da corrupção e da impunidade
A presidente da UNE, Lúcia Stumpf e o presidente da União Estadual dos Estudantes (UEE-RJ), Daniel Iliescu participam nesta quinta-feira (24) do ato político promovido pela OAB/RJ em defesa da ampla investigação de todos os crimes de colarinho branco no Brasil.
O ato, que contará com a presença do ministro da Justiça, Tarso Genro e do presidente nacional da OAB, Cezar Britto, será realizado às 11 horas, no plenário Evandro Lins e Silva, na sede da Ordem no Rio.
"É preciso que todos se unam no combate à corrupção e ao seu especialista maior: o corruptor nato. A hora é de somar esforços ao combate a este tipo específico e grave de corrupção", afirmou Cezar Britto.
Para a presidente da UNE, "é gritante a disparidade com que o Poder Judiciário brasileiro trata ricos e pobres. Enquanto os senhores Dantas, Nahas e Pitta gozam de liberdade, graças à presteza da resposta deste Tribunal aos pedidos de hábeas corpus, contra a população carente todo tipo de abuso e ilegalidade são cometidos diariamente. É corriqueiro no Brasil acompanharmos casos de presos que não recebem assistência judiciária pública, homens e mulheres que amargam anos na prisão aguardando o julgamento de seus processos ou pedidos de liberdade".
Segundo o presidente da OAB/RJ, Wadih Damous, anfitrião da reunião, "a corrupção e a impunidade dos poderosos são mazelas que assolam a sociedade brasileira e precisam ser combatidos".
Participam também o conselheiro federal da OAB/RS, Luiz Carlos Levenzon, que coordena o Grupo de Trabalho, na Ordem, encarregado de estudar propostas para uma campanha nacional contra a corrupção; representantes da ABI, da CNBB, do Instituto dos Advogados Brasileiros, da Associação Nacional dos Jornais, do Sindicato dos Advogados do Rio de Janeiro e de demais entidades representativas da sociedade.
O ato público se dará em apoio à recente posição divulgada pelo Conselho Federal da OAB, de defesa à instalação imediata, no Congresso Nacional, de uma CPI do Colarinho Branco. Este seria o ponto de partida para que a sociedade brasileira sele um pacto nacional contra a corrupção.

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