Dólar sobe 7,5% e fecha cotado a R$ 2,20

São Paulo - Operadores da bolsa de valores num dia de forte queda no mercado de ações do Brasil e do mundo
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

O dólar fechou em alta de 7,53% nesta segunda-feira, acompanhando a queda brusca dos mercados em meio a temores com o agravamento da crise financeira global. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,20 para venda.
É a maior valorização percentual diária desde janeiro de 1999 e o maior patamar de fechamento desde setembro de 2006.
Pânico é a palavra que reflete a situação dos mercados por todo o mundo, segundo João Medeiros, diretor de câmbio da corretora Pioneer. "Esse é o termo exato para isso, não tem outra coisa."
Após duas interrupções de negócios ao longo do dia, a Bovespa, que chegou a despencar 15%, caía 7,2% a poucos minutos do fechamento do pregão.
Em Nova York, as bolsas de valores afundavam 5%, após Europa e Ásia também terem desmoronado 7% e 4% respectivamente.
"Não tem tecnicamente nada que explique isso. Você vai perdendo os parâmetros", avaliou Medeiros.
A forte queda dos mercados se deu em sessão marcada pela intervenção de diversos governos da zona do euro que, desde o final de semana, empenhavam-se em estimular a liquidez do setor financeiro na região, através do resgate de bancos e da garantia de depósitos bancários.
No Brasil, o Banco Central também interveio, vendendo US$ 1,47 bilhão em leilão de swap cambial tradicional, que equivaleram a 29,5 mil contratos vendidos, dos 41,6 mil ofertados. Foi o primeiro O dólar fechou em alta de 7,53% nesta segunda-feira, acompanhando a queda brusca dos mercados em meio a temores com o agravamento da crise financeira global. A moeda americana fechou cotada a R$ 2,20 para venda. É a maior valorização percentual diária desde janeiro de 1999 e o maior patamar de fechamento desde setembro de 2006.
Pânico é a palavra que reflete a situação dos mercados por todo o mundo, segundo João Medeiros, diretor de câmbio da corretora Pioneer. "Esse é o termo exato para isso, não tem outra coisa."
Após duas interrupções de negócios ao longo do dia, a Bovespa, que chegou a despencar 15%, caía 7,2% a poucos minutos do fechamento do pregão.
Em Nova York, as bolsas de valores afundavam 5%, após Europa e Ásia também terem desmoronado 7% e 4% respectivamente.
"Não tem tecnicamente nada que explique isso. Você vai perdendo os parâmetros", avaliou Medeiros.
A forte queda dos mercados se deu em sessão marcada pela intervenção de diversos governos da zona do euro que, desde o final de semana, empenhavam-se em estimular a liquidez do setor financeiro na região, através do resgate de bancos e da garantia de depósitos bancários.
No Brasil, o Banco Central também interveio, vendendo US$ 1,47 bilhão em leilão de swap cambial tradicional, que equivaleram a 29,5 mil contratos vendidos, dos 41,6 mil ofertados. Foi o primeiro swap desse tipo desde maio de 2006.
Em entrevista realizada próximo ao fechamento do mercado de câmbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reconheceram o impacto da crise no Brasil e divulgaram medidas de combate a seus efeitos no País.
Entre elas, está a compra pelo BC de títulos "de primeira qualidade" de bancos brasileiros no exterior com compromisso de repassá-los novamente às instituições financeiras no futuro, com o objetivo de minimizar o impacto de crise externa sobre as linhas de crédito para o Brasil.
Em cenário de tanta turbulência, o volume negociado na BM&F foi abaixo da média diária.
Para Milton Motta, operador de câmbio da corretora SLW, com o mercado à espera de "notícias concretas", a alta do dólar também teve um componente especulativo. desse tipo desde maio de 2006.
Em entrevista realizada próximo ao fechamento do mercado de câmbio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, reconheceram o impacto da crise no Brasil e divulgaram medidas de combate a seus efeitos no País.
Entre elas, está a compra pelo BC de títulos "de primeira qualidade" de bancos brasileiros no exterior com compromisso de repassá-los novamente às instituições financeiras no futuro, com o objetivo de minimizar o impacto de crise externa sobre as linhas de crédito para o Brasil.
Em cenário de tanta turbulência, o volume negociado na BM&F foi abaixo da média diária.
Para Milton Motta, operador de câmbio da corretora SLW, com o mercado à espera de "notícias concretas", a alta do dólar também teve um componente especulativo.

Fonte: Terra

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