Oficina de Culinária A COZINHA DOS QUILOMBOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES Sabores, Territórios e Memórias
Oficina de Culinária
A COZINHA DOS QUILOMBOS DE CAMPOS DOS GOYTACAZES
Sabores, Territórios e Memórias
Promoção: I Semana Unificada do Negro
Local: Universidade Estadual do Norte Fluminense
Público Alvo: Comunidade em geral
Proponentes: Chefe de Cozinha: Fabiano Nascimento Seixas e Bacharel em Serviço Social, Lara Barreto de Oliveira
Carga horária: 08 horas
Número de Vagas: 20
Período de inscrição: 21 a 23/11/2015.
Data da Oficina: 24/11/2015 | 16h
Preparações propostas / Pratos clássicos da Culinária Quilombola de Campos dos Goytacazes
- Quilombo de Aleluia
Angu com baiano
- Quilombo de Batatal
Ensopado de carne de porco com inhame
- Quilombo de Cambucá
Canjiquinha com carne ralada
- Quilombo de Conceição do Imbe
Cantão (carne seca com purê de banana nanica ou caturra verde)
Ementa/Proposta: Conhecer aspectos históricos e culturais da alimentação no Brasil; Reconhecer os hábitos alimentares como um fator importante da identidade cultural do nosso povo; Conhecer alguns pratos, utensílios e modos de preparo da cozinha brasileira; Reconhecer a herança dos negros e negras na cozinha brasileira de hoje e elaboração de um livreto de receitas com as preparações culinárias elaboradas durante a oficina. Durante a oficina estaremos preparando os pratos dos Quilombos de Campos dos Goytacazes, citados no livro "A Cozinha dos Quilombos: sabores, territórios e memórias", uma rica pesquisa do Instituto DAGAZ com o mapeamento dos Quilombos do Estado do Rio de Janeiro!
Certificação: Os certificados erão emitidos e chancelados pelos Coletivo Negro Mercedes Baptista e Coletivo Negro José do Patrocínio UENF.
A Semana Unificada é uma iniciativa do movimento negro de Campos, organizada em prol da causa negra. Dentre seus componentes, os coletivos negros “José do Patrocínio” (UENF) e “Mercedes Baptista” (UFF), o NEABI - UENF (Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas), o EncresCampos e o coletivo “Quilombo, raça e classe”. A ideia principal é criar um espaço de formação e discussão de base, que articule os grupos de Campos fazendo um movimento para além dos muros das universidades, visto que ainda é um espaço onde há segregação e que parte da população negra está acessando a partir da lei de cotas. O propósito de articular a sociedade civil e a universidade em torno do tema do racismo serve para aprofundar uma discussão envolvendo a realidade da população negra brasileira, com o intuito de desconstruir o preconceito racial.
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