Consciência Negra: 95 alunos se formam em Culinária Afro e Inglês

Noventa e cinco alunos dos cursos de Inglês e Culinária Afro-brasileira da Superintendência de Igualdade Racial receberam o diploma de conclusão de curso na noite desta segunda-feira (18/11). Evento faz parte da Semana da Consciência Negra.
A pedagoga Sula Martins aproveitou a oportunidade e voltou a cursar inglês. "Como você quase não usa no dia a dia você acaba esquecendo. Durante esse um ano e meio pude relembrar tudo. Agora vou fazer um curso na área de eventos e pretendo usar o inglês para atuar", disse.
Já a dona de casa Aline Almeida resolveu fazer o curso de Culinária Afro por curiosidade e hoje faz os pratos para a família.
"Fiz o curso em três meses e tenho um caderno com as receitas. Tive a oportunidade de conhecer algo novo, como se prepara essa comida que é muito saborosa e mais temperada do que fazemos em casa normalmente", comentou.
Familiares e formandos puderam degustar de pratos da culinária Afro-brasileira feitos pelo chef Fabiano Seixas, um dos formando da primeira turma do curso.
“Fiz o curso em 2010, e serviu para conhecer um pouco mais da origem e raízes dessa cultura. Procuro usar ingredientes clássicos da culinária afro como azeite de dendê, cebolinha, salsinha e crustáceos. Hoje preparamos uma moqueca de dourado, Lagostinha, Bobo de Camarão, Camarão VG e para sobremesa manjar e quindão”, falou.

Atualmente o chef Fabiano trabalha em uma empresa terceirizada que presta serviço a Petrobras, e conta que durante a seleção para o cargo teve como diferencial o curso de Culinária Afro-brasileira.
"Além de ser a minha profissão, cozinho porque eu gosto, para mim é uma terapia. Eu aconselho a quem quer seguir nesta área que faça um curso de gastronomia e depois busque uma especialização. No meu caso, os outros candidatos tinham cursos de culinária Francesa e Italiana, e o meu diferencial foi a cultura Afro”, explicou.
O superintendente Jorge Luiz ressalta que só este ano mais de 1.550 alunos participaram de cursos e oficinas da superintendência.

“Aqui atendemos a todos os públicos, mas a prioridade é a classe social menos privilegiada. Temos cursos de Inglês, preparação para o primeiro emprego e informática. Além de oficinas de violão, balé, capoeira, dança de salão, teatro e culinária Afro. As aulas acontecem não só na sede, como em bases em Goitacazes e no Imbé”, finalizou.

Fonte: URURAU

Comentários

laionel disse…
otimo conteudo.
a culinaria brasileira tem muita diversidade

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