Artigo: O Mundo do Trabalho Globalizado
Faltam algumas horas para que seja comemorado o dia do trabalho, num momento em que o sistema capitalista vive a maior crise de todos os tempos, grandes empresas falindo em todos os continentes, resultando no desemprego de homens e mulheres.
Associamos as palavras trabalho e emprego como se fossem sinônimos, mas são, por que estejam intrinsecamente ligadas, possuem significados diferentes, o trabalho, no sentido mais amplo da palavra é algo que existe a muito tempo, é mais antigo que o emprego, pois o trabalho passou a existir no momento que o homem transformou a natureza e o ambiente ao seu redor, passando a construir ferramentas e utensílios para utilização no seu cotidiano. Já podemos entender o emprego como algo que passou a existir na história recente da humanidade.
Entendemos o emprego como um conceito que surgiu em meio a Revolução Industrial, é a relação entre homens que passaram a vender sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração e do outro lado, os homens que passaram a comprar essa força de trabalho, pagando algo em troca, o que passou a ser considerado com um salário, é um tipo de contrato onde alguém é possuidor dos meios de produção e paga pelo trabalho dos outros, que logicamente não são os proprietários dos meios de produção.
Vivemos um momento onde os empregos irão desaparecer, de forma irreversível, como bem exposto nas palavras dos professores Guiomar Valdez e Celso Acácio, na palestra que relatando as ações drásticas resultante de um modelo de economia globalizada onde os efeitos são impactantes em toda aldeia global. Poucos serão aqueles que terão emprego, é uma realidade difícil de aceitar.
O processo de reengenharia nas corporações está apenas começando e o desemprego já está aumentando; o poder aquisitivo dos consumidores está caindo e as economias domésticas estão cambaleando em conseqüência do impacto do achatamento das gigantescas burocracias corporativas.
O computador está se tornando uma fonte de estresse, à medida que o ritmo cada vez mais acelerado do trabalho aumenta a impaciência dos trabalhadores, que exigem respostas cada vez mais rápidas; resultando assim, em níveis sem precedentes de estresse. Um estudo concluiu que o tempo de resposta de um computador de mais de 1,5 segundos poderia provocar impaciência e estresse no seu usuário.,
As novas tecnologias baseadas no computador aceleraram tanto o volume e o ritmo da informação que milhões de trabalhadores estão passando por sobrecarga e fundindo-se. O fator crítico da produtividade passou da resposta física à mental e da força muscular para a cerebral. Nos EUA, o estresse ocupacional custa às empresas mais de 200 bilhões p/ ano.
Referências:
Rifkin, Jeremy - "O Fim dos Empregos"
Castells, Manuel - "A Sociedade em Rede - Volume 1"
Moura, Paulo C. - "A Crise do Emprego"
Continua.
Associamos as palavras trabalho e emprego como se fossem sinônimos, mas são, por que estejam intrinsecamente ligadas, possuem significados diferentes, o trabalho, no sentido mais amplo da palavra é algo que existe a muito tempo, é mais antigo que o emprego, pois o trabalho passou a existir no momento que o homem transformou a natureza e o ambiente ao seu redor, passando a construir ferramentas e utensílios para utilização no seu cotidiano. Já podemos entender o emprego como algo que passou a existir na história recente da humanidade.
Entendemos o emprego como um conceito que surgiu em meio a Revolução Industrial, é a relação entre homens que passaram a vender sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração e do outro lado, os homens que passaram a comprar essa força de trabalho, pagando algo em troca, o que passou a ser considerado com um salário, é um tipo de contrato onde alguém é possuidor dos meios de produção e paga pelo trabalho dos outros, que logicamente não são os proprietários dos meios de produção.
Vivemos um momento onde os empregos irão desaparecer, de forma irreversível, como bem exposto nas palavras dos professores Guiomar Valdez e Celso Acácio, na palestra que relatando as ações drásticas resultante de um modelo de economia globalizada onde os efeitos são impactantes em toda aldeia global. Poucos serão aqueles que terão emprego, é uma realidade difícil de aceitar.
O processo de reengenharia nas corporações está apenas começando e o desemprego já está aumentando; o poder aquisitivo dos consumidores está caindo e as economias domésticas estão cambaleando em conseqüência do impacto do achatamento das gigantescas burocracias corporativas.
O computador está se tornando uma fonte de estresse, à medida que o ritmo cada vez mais acelerado do trabalho aumenta a impaciência dos trabalhadores, que exigem respostas cada vez mais rápidas; resultando assim, em níveis sem precedentes de estresse. Um estudo concluiu que o tempo de resposta de um computador de mais de 1,5 segundos poderia provocar impaciência e estresse no seu usuário.,
As novas tecnologias baseadas no computador aceleraram tanto o volume e o ritmo da informação que milhões de trabalhadores estão passando por sobrecarga e fundindo-se. O fator crítico da produtividade passou da resposta física à mental e da força muscular para a cerebral. Nos EUA, o estresse ocupacional custa às empresas mais de 200 bilhões p/ ano.
Referências:
Rifkin, Jeremy - "O Fim dos Empregos"
Castells, Manuel - "A Sociedade em Rede - Volume 1"
Moura, Paulo C. - "A Crise do Emprego"
Continua.
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