Os Estudantes e os povos não Pagarão pela Crise!
A atual crise do sistema capitalista assume proporções sem precedentes na história. Esta é uma crise cíclica que atinge em diferentes dimensões todo o planeta, nascida no centro do capitalismo e com graves conseqüências, de longa duração e de magnitude incalculável nos plano financeiro e produtivo, em um contexto de transição mundial.
Essa crise acelera as mudanças que o mundo vive. Prova que a inquestionável ordem mundial hegemonizada pelos Estados Unidos e seus aliados o capital financeiro internacional, defendida e imposta nos últimos 30 anos aos países "periféricos" fracassou. Faz com que as alternativas buscadas pelos povos e nações, que há muito tempo viram suas possibilidades esgotadas no neoliberalismo, se tornem uma necessidade histórica. Não se fala mais em fim da história, pelo contrário, a grande questão é quem pagará por essa crise e como superá-la da melhor e mais rápida maneira. Esses apontamentos definirão o novo sistema de poder mundial.
Por compreendermos a importância do atual momento, nós, estudantes latino-americanos que passamos as últimas décadas resistindo ao modelo neoliberal em cada um dos nossos países, contra as privatizações e a mercantilização da educação, que derrotamos a ALCA e que, somos atores da virada política no nosso continente iniciada nesse início de século, é dado o momento de exigirmos mais ousadia, pois essa crise não é nossa e não pagaremos por ela.
Queremos maior investimento na educação, medidas estatais que valorizem o setor produtivo da
economia e freiem as demissões. Mais do que nunca esse é o momento de lutar por medidas concretas que avancem o processo de integração regional e valorização da soberania das nações, entendendo que no nosso continente só superaremos a colonização e a dependência, se trilharmos o caminho da união latino-americana, da construção de estados fortes, impulsionandoseu desenvolvimento e que valorize o trabalho.
Essa crise acelera as mudanças que o mundo vive. Prova que a inquestionável ordem mundial hegemonizada pelos Estados Unidos e seus aliados o capital financeiro internacional, defendida e imposta nos últimos 30 anos aos países "periféricos" fracassou. Faz com que as alternativas buscadas pelos povos e nações, que há muito tempo viram suas possibilidades esgotadas no neoliberalismo, se tornem uma necessidade histórica. Não se fala mais em fim da história, pelo contrário, a grande questão é quem pagará por essa crise e como superá-la da melhor e mais rápida maneira. Esses apontamentos definirão o novo sistema de poder mundial.
Por compreendermos a importância do atual momento, nós, estudantes latino-americanos que passamos as últimas décadas resistindo ao modelo neoliberal em cada um dos nossos países, contra as privatizações e a mercantilização da educação, que derrotamos a ALCA e que, somos atores da virada política no nosso continente iniciada nesse início de século, é dado o momento de exigirmos mais ousadia, pois essa crise não é nossa e não pagaremos por ela.
Queremos maior investimento na educação, medidas estatais que valorizem o setor produtivo da
economia e freiem as demissões. Mais do que nunca esse é o momento de lutar por medidas concretas que avancem o processo de integração regional e valorização da soberania das nações, entendendo que no nosso continente só superaremos a colonização e a dependência, se trilharmos o caminho da união latino-americana, da construção de estados fortes, impulsionandoseu desenvolvimento e que valorize o trabalho.
Necessitamos cada vez mais de universidades públicas a serviço dos países e dos povos, que possam produzir ciência e tecnologia para nossa região. Temos que transformar a crise em uma oportunidade de nos conhecermos melhor enquanto povos irmãos, desenvolvermos nossas potencialidades, investir nas indústrias e gerar empregos para estimular o consumo dos nossos produtos.
Queremos que os nossos países cresçam pela sua capacidade produtiva e não por mágica ou ficção como fizeram por tantos anos os banqueiros.
O movimento estudantil e o conjunto dos movimentos sociais latino-americano reafirmam seu compromisso de denunciar o caráter da crise e de exigir dos governos medidas que fortaleçam os
Estados e beneficiem a maioria do povo. Os ricos que paguem pela sua crise.
O movimento estudantil e o conjunto dos movimentos sociais latino-americano reafirmam seu compromisso de denunciar o caráter da crise e de exigir dos governos medidas que fortaleçam os
Estados e beneficiem a maioria do povo. Os ricos que paguem pela sua crise.
Montevidéu, 19 de abril de 2009.
OCLAE - Coordenação do Cone Sul
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