Mais renda e menos trabalho com adubo de minhoca
Mais produção agrícola, menos esforço físico e menos gasto, isso é o que os produtores rurais Mário Rangel Gomes, 75 anos, e Natália de Jesus Gomes, 67 anos, estão conseguindo com a produção de húmus de minhoca em seu pequeno sítio na microbacia do Canal do Degredo, em São João da Barra, Norte Fluminense.
Há quase dois anos o casal foi beneficiado pelo Programa Rio Rural que, em uma Pesquisa Participativa desenvolvida com a Pesagro-Rio, custeou a instalação de dois minhocários para produzir adubo orgânico nas terras do casal, que planta aipim, vagem, caju, mamona, abóbora, quiabo, pimentão e tomate, entre outras culturas.
Com um investimento de R$ 1 mil o Rio Rural promoveu melhora na qualidade de vida de Mário que, idoso e com três pontes de safena, tinha dificuldade em conseguir quem o ajudasse no manejo da lavoura. "Hoje em dia ninguém mais quer trabalhar na roça", avalia. Além disso os custos de produção despencaram e a fartura aumentou. O aipim, que era pouco, se tornou a principal fonte de renda e agora abastece o caminhãozinho do agricultor, com 15 caixas semanais de 20 quilos, que ele vende para restaurantes e hortifrutis do Centro de São João da Barra e da praia de Grussaí.
- O aipim que a gente tirava aqui eram umas raizinhas fracas, magrinhas, dava muito pouco, agora temos um aipim maravilhoso. Quem come fica freguês e até pede uma rama para fazer muda, sem contar que meu esforço pra espalhar o adubo diminuiu muito. O adubo da minhoca é muito mais forte que o orgânico que eu usava antes, além de que o outro era uma absurdo de caro - revela o agricultor orgulhoso.
Das duas minhoqueiras instaladas pelo Rio Rural em parceria com a Pesagro, em manilhas de argamassa, Mário retira a cada 40 dias 300 quilos de adubo, que abastece as roças do sítio e ainda atende aos pedidos das irmãs do agricultor e de alguns vizinhos.
- As irmãs. Elas pedem o adubo para as plantinhas, ele tem o maior prazer em dar. Os vizinhos também pedem e ele já ensinou a técnica para outros três agricultores aqui de perto. Deu até umas matrizes de minhoca - conta Natália.
Tudo o que é produzido nas terras do casal é livre de agrotóxico químico há 15 anos, quando Mário sofreu um infarto, precisou fazer três pontes de safena e resolveu mudar de vida.
- Eu usava muito adubo químico, plantava muito tomate e muito pimentão, arrendava as terras dos vizinhos para produzir, mas química faz muito mal para a terra, para a gente que lida nela e pra quem come os produtos também. Depois que operei passei a usar adubo orgânico, mas sempre foi muito caro. Agora não preciso comprar nada e minha terra produz tudo o que quero. Terra bem trabalhada produz de tudo - conta, animado.
Um caminhão de adubo orgânico de esterco de boi custa em média R$300 e não é suficiente para um mês de trabalho numa roça como a de Mário e Natália. Com apenas duas manilhas de vermicompostagem, esse custo acabou.
- Os minhocários deveriam ser práticas de incentivo em todas as lavouras e sítios que participam do Rio Rural. Aqui, o seu Mário já vai poder instalar outra manilha. É uma atividade autosustentável e que apresenta um ótimo resultado. Ele funciona como um multiplicador da tecnologia e está ensinando aos vizinhos, além da vermicompostagem ter melhorado a qualidade de vida dele - avalia o pesquisador da Pesagro-Rio, José Márcio Ferreira, responsável pelo projeto.
Há quase dois anos o casal foi beneficiado pelo Programa Rio Rural que, em uma Pesquisa Participativa desenvolvida com a Pesagro-Rio, custeou a instalação de dois minhocários para produzir adubo orgânico nas terras do casal, que planta aipim, vagem, caju, mamona, abóbora, quiabo, pimentão e tomate, entre outras culturas.
Com um investimento de R$ 1 mil o Rio Rural promoveu melhora na qualidade de vida de Mário que, idoso e com três pontes de safena, tinha dificuldade em conseguir quem o ajudasse no manejo da lavoura. "Hoje em dia ninguém mais quer trabalhar na roça", avalia. Além disso os custos de produção despencaram e a fartura aumentou. O aipim, que era pouco, se tornou a principal fonte de renda e agora abastece o caminhãozinho do agricultor, com 15 caixas semanais de 20 quilos, que ele vende para restaurantes e hortifrutis do Centro de São João da Barra e da praia de Grussaí.
- O aipim que a gente tirava aqui eram umas raizinhas fracas, magrinhas, dava muito pouco, agora temos um aipim maravilhoso. Quem come fica freguês e até pede uma rama para fazer muda, sem contar que meu esforço pra espalhar o adubo diminuiu muito. O adubo da minhoca é muito mais forte que o orgânico que eu usava antes, além de que o outro era uma absurdo de caro - revela o agricultor orgulhoso.
Das duas minhoqueiras instaladas pelo Rio Rural em parceria com a Pesagro, em manilhas de argamassa, Mário retira a cada 40 dias 300 quilos de adubo, que abastece as roças do sítio e ainda atende aos pedidos das irmãs do agricultor e de alguns vizinhos.
- As irmãs. Elas pedem o adubo para as plantinhas, ele tem o maior prazer em dar. Os vizinhos também pedem e ele já ensinou a técnica para outros três agricultores aqui de perto. Deu até umas matrizes de minhoca - conta Natália.
Tudo o que é produzido nas terras do casal é livre de agrotóxico químico há 15 anos, quando Mário sofreu um infarto, precisou fazer três pontes de safena e resolveu mudar de vida.
- Eu usava muito adubo químico, plantava muito tomate e muito pimentão, arrendava as terras dos vizinhos para produzir, mas química faz muito mal para a terra, para a gente que lida nela e pra quem come os produtos também. Depois que operei passei a usar adubo orgânico, mas sempre foi muito caro. Agora não preciso comprar nada e minha terra produz tudo o que quero. Terra bem trabalhada produz de tudo - conta, animado.
Um caminhão de adubo orgânico de esterco de boi custa em média R$300 e não é suficiente para um mês de trabalho numa roça como a de Mário e Natália. Com apenas duas manilhas de vermicompostagem, esse custo acabou.
- Os minhocários deveriam ser práticas de incentivo em todas as lavouras e sítios que participam do Rio Rural. Aqui, o seu Mário já vai poder instalar outra manilha. É uma atividade autosustentável e que apresenta um ótimo resultado. Ele funciona como um multiplicador da tecnologia e está ensinando aos vizinhos, além da vermicompostagem ter melhorado a qualidade de vida dele - avalia o pesquisador da Pesagro-Rio, José Márcio Ferreira, responsável pelo projeto.
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