Solta o pancadão: Lei do funk não pode ficar só no papel


O funk derrubou uma lei que o proibia e conquistou a lei que o reconhece como manifestação cultural, mas isso não basta. O funk conquistou todas as classes sociais e toca nas boates de Sul a Norte do Rio de Janeiro, mas o gênero musical ainda é impedido de se manifestar justamente onde nasceu e onde vive a maioria dos seus produtores: as favelas. A autorização oficial para a realização de bailes ainda costuma ser negada em favelas e na periferia, com base na legislação que rege diversões públicas. As exigências legais têm se mostrado, em muitos casos, inexequíveis.

Para estudar uma mudança nessa legislação, de modo a fazer valer, de fato, a lei do funk, foi criada na terça-feira (1º/6) uma comissão formada por representantes de diversas instituições. Ministério Público, Apafunk, Mandato Marcelo Freixo (PSOL), secretarias de Segurança Pública, de Educação e de Cultura e Fundação Getúlio Vargas (FGV) participam da comissão que vai se reunir pela primeira vez na próxima segunda-feira (7/6). A criação do grupo resultou de consenso em torno da necessidade da mudança na lei entre autoridades e artistas participantes de reunião reivindicada pela Associação dos Profissionais e Amigos do Funk (Apafunk) e realizada nesta tarde no Ministério Público. Leia mais em marcelofreixo.com.br/site/

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