Ensino profissionalizante: Pescadores aprendem a aproveitar o peixe de forma artesanal
“É possível confeccionar bolsas, cintos, brincos e colares. Futuramente, os alunos poderão comercializar os produtos” disse Vicente de Paulo Santos de Oliveira, coordenador do núcleo.
Os núcleos de pesquisa de pesca e aquicultura, ligados a institutos federais de educação, ciência e tecnologia em 18 estados, promovem esse tipo de curso ao longo do ano. Eles foram criados entre 2007 e 2008 para desenvolver a política de formação na área da pesca marítima, continental e aquicultura desenvolvida pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do Ministério da Educação e pela Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidência da República.
O núcleo de pesca do Sudeste abrange o norte do estado do Rio de Janeiro, a região dos Lagos fluminense e o Espírito Santo. Além do artesanato, os alunos têm aulas de beneficiamento artesanal e aprendem desde a limpeza do pescado até a preparação de pratos.
Os núcleos divulgam informações técnicas, experiências e estudos sobre pesca e aquicultura, capacitam trabalhadores do setor pesqueiro e contribuem no combate à exclusão social. Este ano, serão criadas unidades no Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Fonte: SETEC/MEC
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