Lula inaugura unidade do IF Fluminense em Cabo Frio-RJ
Fotos: Hugo Prates/IF Fluminense
O Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, inaugurou agora a pouco o Campus Cabo Frio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF Fluminense). O evento contou com a presença do Ministro da Educação, Fernando Haddad, do governador do Estado do Rio, Sérgio Cabral, da Reitora do Instituto, Cibele Daher, do Diretor Geral do Campus, César Dias, deputados federais e estaduais, prefeitos da região e outras autoridades.
A cerimônia de inauguração aconteceu na sede da unidade de Cabo Frio, de forma simultânea com os campi de Duque de Caxias e Volta Redonda, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Estas são três das 100 unidades da Rede Federal de Educação que o Governo Federal pretende inaugurar ainda este ano.
No discurso de posse o presidente brincou sobre futebol, relembrou a vida difícil que teve sem poder estudar e falou da importância de escolas técnicas públicas para a democratização do acesso ao ensino.
“Sinto no sangue o significado da escola para a família. É o começo da independência do jovem para ganhar seu dinheiro e ajudar os pais. Sou um presidente que não estudou, mas faço mais escolas que qualquer outro que tem ensino superior”, destacou o presidente.
Atualmente são 140 escolas técnicas no Brasil e até o fim do mandato de Lula serão inauguradas, ao todo, 340. “Daqui a 20 anos seremos um país justo com escolas espalhadas em todas as regiões e cidades do interior”, disse Lula.
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que a expansão da Rede Federal é apenas um item da reforma educacional, que tem como foco cursos que dialoguem com a vocação social da comunidade inserida.
“Setenta e cinco por cento dos alunos formados nas escolas técnicas trabalham, no máximo, a 50Km de distância da cidade onde estudou”, relatou o Ministro em relação à permanência dos jovens em suas regiões de origem.
A reitora, Cibele Daher, destacou a importância da Instituição, que além do ensino de nível técnico e superior, oferece oportunidades mais amplas na área de pesquisa e extensão de forma que os municípios, dentro das suas vocações, possam se interagir e potencializar as atividades locais.
“Uma unidade do IF Fluminense nesta região é a possibilidade da população mais carente ter acesso à educação técnica de qualidade contribuindo para reduzir as desigualdades e agindo como agente de desenvolvimento local”, disse Cibele.
Antes da cerimônia de inauguração, o presidente Lula visitou as instalações da escola e conversou com alunos. O campus Cabo Frio é uma das unidades do IF Fluminense, que também incorpora os campi: Campos, Guarus, Macaé, Itaperuna. CTA Ildefonso Bastos Borges, em Bom Jesus do Itabapoana, Upea e os núcleos avançados de São João da Barra e Quissamã.
O Instituto Federal Fluminense é um dos 38 criados pelo Governo Federal, a partir dos Centros Federais de Educação Tecnológica, num momento de relevância histórica para a educação profissional que completa 100 anos em setembro de 2009.
Campus Cabo Frio - A área de abrangência do campus Cabo Frio é integrada por 10 municípios atendendo a uma população de cerca de 800 mil habitantes. Atualmente, o Campus conta com 50 servidores e 186 alunos de 12 municípios da Mesorregião da Baixada Litorânea.
Oferece os cursos técnicos profissionalizantes de Eletromecânica, Hospedagem, Guia de Turismo e Petróleo e Gás. No primeiro Processo Seletivo da Unidade, em 2008/2009, o curso de Petróleo e Gás obteve uma relação de 51 candidatos para uma vaga, o que representa a importância do Campus no suprir das necessidades locais.
Já na graduação, o curso de Ciência da Natureza, com habilitação em Física é o único da região, nessa área, oferecido gratuitamente. A demanda de professores no Brasil supera o número de 50 mil profissionais.
No primeiro processo seletivo do Campus participaram 3619 candidatos, concorrendo a cerca de 200 vagas. Daqui a cinco anos, espera-se que o número de vagas ultrapasse 1200.
Reivindicação Enchentes – O governador Sérgio Cabral aproveitou seu discurso para solicitar ao Presidente Lula uma medida provisória para liberar recursos para os municípios do Rio de Janeiro atingidos pela chuva. Lula respondeu que irá acertar os detalhes junto ao Ministério da Integração e a Casa Civil para ajudar na recuperação dos estragos provocados pelas enchentes.
A cerimônia de inauguração aconteceu na sede da unidade de Cabo Frio, de forma simultânea com os campi de Duque de Caxias e Volta Redonda, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro. Estas são três das 100 unidades da Rede Federal de Educação que o Governo Federal pretende inaugurar ainda este ano.
No discurso de posse o presidente brincou sobre futebol, relembrou a vida difícil que teve sem poder estudar e falou da importância de escolas técnicas públicas para a democratização do acesso ao ensino.
“Sinto no sangue o significado da escola para a família. É o começo da independência do jovem para ganhar seu dinheiro e ajudar os pais. Sou um presidente que não estudou, mas faço mais escolas que qualquer outro que tem ensino superior”, destacou o presidente.
Atualmente são 140 escolas técnicas no Brasil e até o fim do mandato de Lula serão inauguradas, ao todo, 340. “Daqui a 20 anos seremos um país justo com escolas espalhadas em todas as regiões e cidades do interior”, disse Lula.
O Ministro da Educação, Fernando Haddad, explicou que a expansão da Rede Federal é apenas um item da reforma educacional, que tem como foco cursos que dialoguem com a vocação social da comunidade inserida.
“Setenta e cinco por cento dos alunos formados nas escolas técnicas trabalham, no máximo, a 50Km de distância da cidade onde estudou”, relatou o Ministro em relação à permanência dos jovens em suas regiões de origem.
A reitora, Cibele Daher, destacou a importância da Instituição, que além do ensino de nível técnico e superior, oferece oportunidades mais amplas na área de pesquisa e extensão de forma que os municípios, dentro das suas vocações, possam se interagir e potencializar as atividades locais.
“Uma unidade do IF Fluminense nesta região é a possibilidade da população mais carente ter acesso à educação técnica de qualidade contribuindo para reduzir as desigualdades e agindo como agente de desenvolvimento local”, disse Cibele.
Antes da cerimônia de inauguração, o presidente Lula visitou as instalações da escola e conversou com alunos. O campus Cabo Frio é uma das unidades do IF Fluminense, que também incorpora os campi: Campos, Guarus, Macaé, Itaperuna. CTA Ildefonso Bastos Borges, em Bom Jesus do Itabapoana, Upea e os núcleos avançados de São João da Barra e Quissamã.
O Instituto Federal Fluminense é um dos 38 criados pelo Governo Federal, a partir dos Centros Federais de Educação Tecnológica, num momento de relevância histórica para a educação profissional que completa 100 anos em setembro de 2009.
Campus Cabo Frio - A área de abrangência do campus Cabo Frio é integrada por 10 municípios atendendo a uma população de cerca de 800 mil habitantes. Atualmente, o Campus conta com 50 servidores e 186 alunos de 12 municípios da Mesorregião da Baixada Litorânea.
Oferece os cursos técnicos profissionalizantes de Eletromecânica, Hospedagem, Guia de Turismo e Petróleo e Gás. No primeiro Processo Seletivo da Unidade, em 2008/2009, o curso de Petróleo e Gás obteve uma relação de 51 candidatos para uma vaga, o que representa a importância do Campus no suprir das necessidades locais.
Já na graduação, o curso de Ciência da Natureza, com habilitação em Física é o único da região, nessa área, oferecido gratuitamente. A demanda de professores no Brasil supera o número de 50 mil profissionais.
No primeiro processo seletivo do Campus participaram 3619 candidatos, concorrendo a cerca de 200 vagas. Daqui a cinco anos, espera-se que o número de vagas ultrapasse 1200.
Reivindicação Enchentes – O governador Sérgio Cabral aproveitou seu discurso para solicitar ao Presidente Lula uma medida provisória para liberar recursos para os municípios do Rio de Janeiro atingidos pela chuva. Lula respondeu que irá acertar os detalhes junto ao Ministério da Integração e a Casa Civil para ajudar na recuperação dos estragos provocados pelas enchentes.
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