Geólogo orienta população como se proteger de um tremor

Um tremor de 5,2 graus na escala Richter aconteceu ontem por volta das 21h. O epicentro foi registrado a cerca de 215 km de São Vicente, no litoral sul de São Paulo. O abalo foi sentido na capital, no litoral, em algumas cidades da Grande São Paulo e do interior, e nos Estados de Santa Catarina, Rio de Janeiro e Paraná.
Cristiano Chimpliganond, geólogo do Observatório Sismológico da Universidade Brasília, diz que há relatos de que o tremor também foi notado nos Estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul. De acordo com ele, ainda existe a possibilidade de ocorrerem novos tremores.
Quando acontece um terremoto dessa magnitude, é muito comum ocorrerem pós-abalos, terremotos que sucedem esse maior. Geralmente eles têm magnitudes mais baixas e provavelmente não vão ser sentidos, se ocorrerem", explica.
O geólogo diz que este tremor não tem relação ao ocorrido em 14 de dezembro de 2007, em Minas Gerais, e com a seqüência sísmica que atingiu o Ceará, no início deste mês.
Chimpliganond fala que terremotos com o mesmo grau do ocorrido na noite desta terça-feira podem trazer danos significativos a imóveis próximos à superfície e até mesmo destruir construções de baixa qualidade.
Segundo o profissional do Observatório Sismológico, na ocorrência de terremoto, a população deve se proteger embaixo de uma mesa, ficar afastada de estantes e armários, pois podem cair, e de vidraças e janelas, que podem quebrar.
"Se possível, sair da casa e ir para uma área aberta, mas, se não puder sair de casa, fique embaixo de uma mesa ou no portal da casa, que são os lugares mais protegidos", declara o geólogo da UnB.

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