A vida depois do ecstasy - III O caminho da persistência
Para quem vive o drama de tentar se recuperar do vício das drogas, o caminho é de persistência. O organismo acostumado com o coquetel químico sofre com alucionações e dores físicas quase incontroláveis, quando o dependente toma a díficil iniciativa de suspender o uso. Os relatos saem das reuniões dos Narcóticos Anônimos (NA), mas são o retrato de uma geração que se esconde por trás da dependência. Seja pelo uso do ecstasy, da cocaína, da maconha ou a mistura de todas elas, as sessões de depoimentos compartilhados têm revelado uma saída para quem tem vergonha, mas deseja superar o drama.
“Aqui não tem classe social, profissão ou sexo. Você fala o nome que quiser e não vamos atrás confirmar. Partimos do princípio que quem está conosco é porque deseja perder o desejo e parar de usar qualquer tipo de droga. Fiz uso de várias delas. Virei mendigo e cometi insanidades. Aqui, o problema não é só o ecstasy. É a adptação para quem quer uma nova vida”, diz um dos freqüentadores, que há nove anos e nove meses leva a sério o lema do grupo: “Só por hoje, você não tem que usar nunca mais”.
Foi assim, acreditando que aquele 13 de outubro poderia ser diferente, que o jovem bonito, que há 11 anos frequenta o NA, desistiu, no portão de casa, de sair para comprar droga. “Já tinha abandonado os estudos. Passou um colega meu e me chamou. Não sei por qual razão, eu fui. A sensação de acordar e tomar uma café-da-manhã lúcido não tem preço. Por alguns anos fiquei sem saber o que era ver a luz do sol. Era só festa e droga. Agora, estou limpo”, garante.
“Aqui não tem classe social, profissão ou sexo. Você fala o nome que quiser e não vamos atrás confirmar. Partimos do princípio que quem está conosco é porque deseja perder o desejo e parar de usar qualquer tipo de droga. Fiz uso de várias delas. Virei mendigo e cometi insanidades. Aqui, o problema não é só o ecstasy. É a adptação para quem quer uma nova vida”, diz um dos freqüentadores, que há nove anos e nove meses leva a sério o lema do grupo: “Só por hoje, você não tem que usar nunca mais”.
Foi assim, acreditando que aquele 13 de outubro poderia ser diferente, que o jovem bonito, que há 11 anos frequenta o NA, desistiu, no portão de casa, de sair para comprar droga. “Já tinha abandonado os estudos. Passou um colega meu e me chamou. Não sei por qual razão, eu fui. A sensação de acordar e tomar uma café-da-manhã lúcido não tem preço. Por alguns anos fiquei sem saber o que era ver a luz do sol. Era só festa e droga. Agora, estou limpo”, garante.
Fonte: Jornal O Dia
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