"JCI: Liderança e Empreendedorismo"


JCI e a Representação Popular – Parte II

Dando continuidade ao assunto da semana passada, hoje escrevo sobre como as ações de representação por parte das entidades do Terceiro Setor (A JCI, ONGs, entidades de classe, sindicatos, associação de morados, clubes de serviço etc.) podem ser efetivamente realizadas.
As ações começam pela mudança em cada um de nós, modificando nosso modo de pensar e esquecendo a idéia de que não temos nada haver com o que os políticos fazem. Esta é uma idéia totalmente equivocada, visto que todas as ações dos políticos têm alguma conseqüência em nossas vidas. E se no ponto final dessa linha estamos nós, porque não estarmos também no início e no meio dela? Dar esse primeiro passo já é ótimo, mas podemos dar outros. Como podemos estar em toda a extensão da linha, ajudando nas ações que têm como objetivo final nós mesmo? Aqui entram as entidades do Terceiro Setor.
A ação primordial começa com as entidades criando campanhas por eleições justas, conscientizando a população sobre seu voto, fiscalizando os processos eleitorais e contribuindo para que os pleitos sejam os mais transparentes possíveis.
Talvez o trabalho de conscientização seja o menos fácil. Em um País de problemas educacionais e sociais tão assustadores, é difícil explicar a algumas pessoas que o voto não está a venda. Mas quando nascemos não nos dizem que a vida vai ser fácil. Na verdade a gente leva até umas palmadas. Comecemos com campanhas simples, colando adesivos em carros e usando camisas que evoquem a conscientização sobre o voto e no tempo certo estaremos mudando o mundo. Lembrem-se do ditado oriental que diz “nada de grande de se constrói rapidamente”.
A fiscalização é simples. Partindo do pressuposto que as entidades também têm seu poder de representação, nada mais justo que nós participarmos nas fiscalizações dos pleitos eleitorais, enviando representantes para as apurações dos votos, observando e denunciando boca de urna, acompanhando prestações de contas de campanhas e os gastos do poder público.
Mas agora vem o melhor: A AÇÃO! E se alguém acha que esse será um trabalho difícil ou pensa “isso não é para mim”, está redundamente enganado. Essa ação pode ser mais fácil do que todos imaginam. Há muitos anos a JCI age da seguinte forma, a qual acredito ser muito eficaz, nós discutimos os pontos em nossas reuniões plenárias, votamos, aprovamos, montamos um projeto e o encaminhamos a um vereador que esteja realmente interessado no bem da população. Ele passa a ser nossa voz na Câmara. E não podemos esquecer da participação das entidades nos Conselhos. Com isso já conseguimos muito e queremos muito mais.
Se uma andorinha só não faz verão, procure o grupo de “andorinhas” que tem o pensamento alinhado com o seu. E se seu pensamento passa por Liderança, Empreendedorismo, Responsabilidade Social e Companheirismo, seu pensamento está mais que alinhado com o da JCI. Visite nosso site (
www.jci.cc/camposrj), venha nos conhecer e junte-se ao nosso grupo de “andorinhas”. Nós sempre fizemos e continuaremos fazendo verões MARAVILHOSOS ...

47º Presidente da JCI Campos dos Goytacazes
Engenheiro Civil
e-mail: hornis@censanet.com.br

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