Divwersidade Cultura: Censura ou Exclusão Social?
A VI Bienal de Arte, Cultura da UNE que começou desde o dia vinte de janeiro na cidade de Salvador tem realizado debates sobre a cultura como principal meio de transformação das desigualdades sociais.
Na grade da programação da Bienal acontecem oficinas, debates, conferências simultâneas e a noite para fechar com chave de ouro algumas bandas e artistas foram contratados para agitar os estudantes que estão participando da VI Bienal. Uma das bandas que tocou na grade da programação musical foi a banda Fantasmão que se apresentou no dia vinte e um de Janeiro no largo do Pelourinho, fato que repercutiu bastante nos meios de comunicação da cidade, especificamente na programação que diz ser a voz do povo veiculado a uma hora da tarde todos os dias "Se liga Bocão", na TV Itapoã.
Os afro-descendentes que moram nesta cidade sabem perfeitamente que sobreviver em meio a segregação racial na Bahia passa a assumir "ser negão é massa" porém, se a intenção da Bienal é dialogar não só com a chamada de massa não tem sentido um programa sem o mínimo de compromisso racial com a comunidade negra usar algumas imagens violentas que aconteceram durante o show para censurar a presença da cultura popular na VI Bienal de Arte e Cultura da UNE.
Ana Paula Pereira
paulafanzines@yahoo.com.br
Monitora da área de literatura
VI Bienal de Arte e Cultura da UNE.
Na grade da programação da Bienal acontecem oficinas, debates, conferências simultâneas e a noite para fechar com chave de ouro algumas bandas e artistas foram contratados para agitar os estudantes que estão participando da VI Bienal. Uma das bandas que tocou na grade da programação musical foi a banda Fantasmão que se apresentou no dia vinte e um de Janeiro no largo do Pelourinho, fato que repercutiu bastante nos meios de comunicação da cidade, especificamente na programação que diz ser a voz do povo veiculado a uma hora da tarde todos os dias "Se liga Bocão", na TV Itapoã.
Os afro-descendentes que moram nesta cidade sabem perfeitamente que sobreviver em meio a segregação racial na Bahia passa a assumir "ser negão é massa" porém, se a intenção da Bienal é dialogar não só com a chamada de massa não tem sentido um programa sem o mínimo de compromisso racial com a comunidade negra usar algumas imagens violentas que aconteceram durante o show para censurar a presença da cultura popular na VI Bienal de Arte e Cultura da UNE.
Ana Paula Pereira
paulafanzines@yahoo.com.br
Monitora da área de literatura
VI Bienal de Arte e Cultura da UNE.
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