Reivindicação: Viagem: Alunos protestam por cultura
Cerca de 200 alunos dos cursos Superior e Secundário do Instituto Federal Fluminense (IFF), antigo Cefet de Campos, convocados pelo Grêmio Estudantil Nilo Peçanha (GENP) protestaram na tarde de ontem contra a decisão da reitoria da instituição de negar o ônibus que os levaria para a 6ª Bienal de Arte, Ciência e Cultura da União Nacional dos Estudantes (Une), em Salvador, a partir de 10 deste mês.
A reitoria alegou que o ônibus não pode ser cedido devido às condições de uso e por falta de motorista, mas que o IFF vai liberar ajuda de R$ 8 mil dos R$ 12 mil para aluguel do ônibus, e os alunos vão ratear entre eles, os R$ 4 mil restantes. O município também vai ceder um ônibus, segundo o grêmio.
O presidente do Grêmio, Rafhael Victor se queixou que a reitoria alegou não ter caixa para cobrir a viagem.
O pedido feito pelo grêmio foi indeferido na última segunda-feira - desabafou.
A reitora do IFF, Cibele Daher explicou que o pedido foi feito recentemente, e que o preço do ônibus ultrapassa o limite para ser liberado, sem licitação. "Chegamos à conclusão que um único ônibus não consegue atender à demanda da instituição, que hoje é de 12 mil estudantes. Em todas as comunidades há pleitos. Até certo tempo tivemos um ônibus aqui, e hoje não existe mais o cargo de motorista profissional, que foi abolido no serviço público federal. Em outros momentos tivemos que fazer locação", disse.
Fonte: Jornal Folha da Manhã Online, Edição de 14/01/2009
http://www.fmanha.com.br/#1219359808
O presidente do Grêmio, Rafhael Victor se queixou que a reitoria alegou não ter caixa para cobrir a viagem.
O pedido feito pelo grêmio foi indeferido na última segunda-feira - desabafou.
A reitora do IFF, Cibele Daher explicou que o pedido foi feito recentemente, e que o preço do ônibus ultrapassa o limite para ser liberado, sem licitação. "Chegamos à conclusão que um único ônibus não consegue atender à demanda da instituição, que hoje é de 12 mil estudantes. Em todas as comunidades há pleitos. Até certo tempo tivemos um ônibus aqui, e hoje não existe mais o cargo de motorista profissional, que foi abolido no serviço público federal. Em outros momentos tivemos que fazer locação", disse.
Fonte: Jornal Folha da Manhã Online, Edição de 14/01/2009
http://www.fmanha.com.br/#1219359808
Comentários
A maioria não vai chegar nem perto do lugar onde será a BIenal.
Primeiro gostaria de agradecê-lo por ser um leitor do blog, um espaço democrático, onde fatos do cotidiano são postados, com o intuíto de democratizar o acesso à informação, a realização de debates, o que proporciona aquisição de maturidade para conviver e aceitar as diversidades do cotidiano.
Quando ao seu comentário, creio que até mesmo fazer turismo seria uma forma de ter acesso a cultura, a arte em suas diferentes manifestações, por exemplo, a arquitetura, a musicalidade, a gastronomia, enfim, inúmeros pontos a serem ponderados quando se fala em democratização do acesso a cultura e creio que o turismo seja hoje um dos pilares que alavacam o PIB Nacional.
Campos é uma cidade carente de projetos culturais sérios, onde a juventudade é marginalizada, relegada ao segundo planos nas decisões governamentais.
A independência me deixa livre para eu postar o que julgo interessamente, discordo do seu percentual e se tiver capacidade, mostre argumentos que sejam favoráveis a não concessão de transportes para que haja a troca, o intercâmbio de idéias, e a oportunidade de tentar trazer o evento para Campos, pois assim poderiamos até mesmo fazer um resgate da nossa cultura, do nosso folclore, que é apenas visualizado nas memórias de poucos e nos livros empoirados que narram a cultura da nossa cidade.
O espaço está aberto para o debate.
Volte sempre, sua presença é bem-vinda!
Um triplíce abraço.
Fabiano Seixas
"Quem acredita, semre alcança!"
é assim mesmo, covardes sempre agem no escuro...
kkkkkkkkkkk
Um abraço,
Jéssica
A pancada significa um impacto ou reação por aquilo que se configura sem a ética;o trabalho que desenvolvo no IFF tem sido fruto de maturidade e compromisso vivenciados e não só assumidos no discurso talvez por isso, superando as metas esperadas no dia a dia, e o fato de lá desenvolver minhas ações, não vai me impedir de formular meus questionamentos e ser propositivo. O trabalho para alguns na atualidade é exercido pelo ser pensante. Este é não uma máquina programada para apertar parafusos.Mas livre para produzir e se posicionar idependente, esta palavra já está até em desuso, o que tenho é autonomia, inspirada nos ensinamentos de Paulo Freire, de Marter Luter King, Bob Marley e do Ernesto Guevara.E logo Marx.
O que deve te intrigar é o que você talvez não saiba :que no mundo do trabalho há as contradições nas relações entre as partes envolvidas (capital x força de trabalho).
Para mim o ruim é conviver num ambiente onde todo mundo concorda com tudo o tempo todo e são omissos, incoerentes e intolerantes com as diferenças.
Até logo!Seixas
Vc falou bem quando disse:
"Para mim o ruim é conviver num ambiente onde todo mundo concorda com tudo o tempo todo e são omissos, incoerentes e intolerantes com as diferenças."
Reveja conceitos e caminhe firme.
Eu condordo com a Larissa, acho q mesmo aqueles que estejam indo por causa de turismo aprederam muito nesta Bienal, voltando de Salvador com novos conhecimentos, pensamentos renovados...A programação da Bienal está diversificada, agradando todos os gostos. E ahh, com certeza o turismo também não pode ficar de fora dessa nossa viagem CULTURAL!Mantenha-nos informados, qualquer novidade, divulgue!;)