Estilo zen no Fogão

Cuca tenta dar tranqüilidade ao time para que o destempero não volte a atrapalhar tudo

Rio - Os jogadores do Botafogo evitaram durante toda a semana falar sobre o Flamengo, mas ontem não houve jeito. Na antevéspera do clássico, a palavra de ordem em General Severiano foi tranqüilidade. Na final da Taça Guanabara, o destempero atrapalhou e o título acabou escapando. Por isso, o Alvinegro tenta adotar um estilo diferente, mais zen.
O técnico Cuca não chega a falar em arrependimento, mas fala como se tivesse tirado uma lição daquele jogo. “Às vezes, tranqüilidade é tão importante quanto motivação. Sou muito natural e sempre trabalho dentro do limite. Não acho que tenha exagerado na motivação naquele jogo. Mas quero mais equilíbrio”, comentou.
Toda a polêmica foi chutada para escanteio. Até o fato de ainda não ter conseguido vencer o Flamengo foi encarado com naturalidade. Em sete jogos, cinco empates e duas derrotas. “Em nenhum desses jogos fomos inferiores. Não saímos com a vitória, mas jogamos bem”, justificou o treinador, que deixará o mistério sobre o companheiro de Renato Silva na zaga para amanhã. Eduardo, Édson e André Luís disputam a vaga.
A escalação de reservas pelo Flamengo não mudou o plano de treinamentos em General Severiano, mas o atacante Wellington Paulista se mostrou preocupado. “As pessoas vão jogar a responsabilidade para cima da gente, porque eles estão com reservas. Mas não é assim. Quem entrar vai querer mostrar serviço e ainda assim é uma grande equipe”, disse.
O atacante, que luta pela artilharia e admitiu ter ficado ansioso contra o Duque de Caxias, sofreu até em casa após perder tantos gols. “Minha mulher me mandou colocar o pé na forma. Depois dessa, fui dormir”, brincou.

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