Expedição Holocausto Servatis: Analisando os impactos do acidente do vazamento de Endosulfan no Rio Paraíba do Sul
Seres Humanos assassinados no Holocausto Nazista
Peixes assassinados no holocausto da Servatis
Expedição Holocausto Servatis
"As lembranças desse dia ficarão registradas para sempre em minha memória, será muito difícil apagá-las.
Presenciar um verdadeiro holocausto com a fauna e a flora do Rio Paraíba do Sul, a dor, agonia e o sofrimento de inúmeras espécies de seres vivos, que foram covardemente assassinados por mais um derramamento de substâncias químicas, que matam o nosso cansado rio.
Os semblantes perplexos revelam a dor, o sentimento de perda e a uma única certeza, a natureza vai levar muito tempo para reconstruir o que homem destruiu.
Ainda nem tinha dado tempo para nos recuperar-mos dos efeitos nefastos da contaminação pela Cataguases, e não fomos surpreendidos por este acidente.
Novamente ficamos esperando a água contaminada chegar, nada foi feito no intuito de preservar a fauna, como a coleta antecipada das diferentes espécies que povoam o Rio Paraíba.
Mais uma vez a inércia dos diferentes poderes, ongs e “eco-chatos”, não fizeram nada além do blá-blá-blá convencional.
A educação ambiental não é levada a sério por muitos na cidade, pouco se faz ou se faz para contribuir com disseminação do saber, do respeito ao meio ambiente, do zelo com os recursos findáveis do planeta.
Os acordos, tratados, normativas, agendas 21, resoluções da SERLA, FEEMA, IBAMA, Ministério do Meio-Ambiente e da Agricultura, Secretarias de Meio Ambiente Municipais e Estaduais, se tornam apenas um amontoado de painéis, que não vão ao encontro daquilo que a população, a parte mais atingida, que são ações sérias, punições aos culpados, não aquela guerra jurídica, onde quem ganha é quem tem mais dinheiro, este vil metal que não é capaz de trazer novamente a vida da mais simples espécie morta.
Morreu um pedaço de cada um de nós.
É preciso ação para que as espécies não sejam extintas, o que pode ser feito através do repeixamento, com manejo das espécies nativas.
Um dourado, um peixe apreciado pela beleza e sabor, leva pelo menos 05 anos para chegar ao tamanho ideal para o consumo e pelo que analisamos isso deve ter um sério impacto, pois o número de fêmeas com ovas, era enorme, já que a tragédia aconteceu no inicio da piracema, a época da reprodução dos peixes, que se concentram no estuário, o que entendemos como o berço dos peixes e demais espécies marinhas.
O relato de pescadores, nos mostra que o governo no período do defeso monitora constantemente a área de parada das embarcações e neste momento, é omisso, incapaz de pelo menos informar que a substância poluente é totalmente tóxica, segundo informações no site da empresa Fersol Industria e Comércio que também comercializa o produto.
Eu fico aqui a imaginar, como uma empresa que produz uma substância altamente tóxica consegue autorização para estar sediada às margens de um rio tão importante como é o caso do Paraíba?
Presenciar um verdadeiro holocausto com a fauna e a flora do Rio Paraíba do Sul, a dor, agonia e o sofrimento de inúmeras espécies de seres vivos, que foram covardemente assassinados por mais um derramamento de substâncias químicas, que matam o nosso cansado rio.
Os semblantes perplexos revelam a dor, o sentimento de perda e a uma única certeza, a natureza vai levar muito tempo para reconstruir o que homem destruiu.
Ainda nem tinha dado tempo para nos recuperar-mos dos efeitos nefastos da contaminação pela Cataguases, e não fomos surpreendidos por este acidente.
Novamente ficamos esperando a água contaminada chegar, nada foi feito no intuito de preservar a fauna, como a coleta antecipada das diferentes espécies que povoam o Rio Paraíba.
Mais uma vez a inércia dos diferentes poderes, ongs e “eco-chatos”, não fizeram nada além do blá-blá-blá convencional.
A educação ambiental não é levada a sério por muitos na cidade, pouco se faz ou se faz para contribuir com disseminação do saber, do respeito ao meio ambiente, do zelo com os recursos findáveis do planeta.
Os acordos, tratados, normativas, agendas 21, resoluções da SERLA, FEEMA, IBAMA, Ministério do Meio-Ambiente e da Agricultura, Secretarias de Meio Ambiente Municipais e Estaduais, se tornam apenas um amontoado de painéis, que não vão ao encontro daquilo que a população, a parte mais atingida, que são ações sérias, punições aos culpados, não aquela guerra jurídica, onde quem ganha é quem tem mais dinheiro, este vil metal que não é capaz de trazer novamente a vida da mais simples espécie morta.
Morreu um pedaço de cada um de nós.
É preciso ação para que as espécies não sejam extintas, o que pode ser feito através do repeixamento, com manejo das espécies nativas.
Um dourado, um peixe apreciado pela beleza e sabor, leva pelo menos 05 anos para chegar ao tamanho ideal para o consumo e pelo que analisamos isso deve ter um sério impacto, pois o número de fêmeas com ovas, era enorme, já que a tragédia aconteceu no inicio da piracema, a época da reprodução dos peixes, que se concentram no estuário, o que entendemos como o berço dos peixes e demais espécies marinhas.
O relato de pescadores, nos mostra que o governo no período do defeso monitora constantemente a área de parada das embarcações e neste momento, é omisso, incapaz de pelo menos informar que a substância poluente é totalmente tóxica, segundo informações no site da empresa Fersol Industria e Comércio que também comercializa o produto.
Eu fico aqui a imaginar, como uma empresa que produz uma substância altamente tóxica consegue autorização para estar sediada às margens de um rio tão importante como é o caso do Paraíba?
A sociedade civil organizada deve se mobilizar para que os autores de uma tragédia ambiental não seja inocentado." (continua)
Relato do blogueiro ao chegar das praias de São Francisco do Itabapoana (Gargaú, Santa Clara, Sossego e outras) em 27/11/2008 e registrar a morte de centenas de espécies marítimas e terrestres, após contato com a água contaminada pelo pesticidade Endosulfan
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