Visita à construção do Porto do Açu
A visita às construções do Porto do Açu gerou expectativas quanto ao andamento da obra e as modificações que ocorreram no local. Além disso, houve curiosidade quanto a recepção que receberíamos, já que por sermos uma turma de Mestrado em Engenharia Ambiental teríamos um olhar muito mais crítico sobre o empreendimento do que outros visitantes que não possuem conhecimento na área ambiental.
Ao chegar fomos bem recepcionados e recebemos informações sobre a empresa que está por trás do empreendimento, a MMX, e sobre as futuras instalações do Complexo Portuário do Açu. Nos foi passado a imagem de uma empresa que trará um grande desenvolvimento para a região e ainda ajudará na preservação do ambiente, incluindo a recuperação da restinga.
Quanto ao desenvolvimento é inegável que, economicamente, a região será favorecida. No entanto, sabe-se que desenvolvimento e sustentabilidade são processos distintos e que não caminham juntos. Além disso, dizer que a área onde estão sendo construídas as instalações do porto já se encontrava degradada não isenta a empresa dos impactos que estão sendo gerados no ecossistema local.
O belo discurso que induz a acreditar na benevolência da LLX pode ser facilmente aceito por muitos, porém nos cabe ter uma visão crítica para compreender que a questão ambiental passa longe de ser prioridade nesse empreendimento, onde o que é encarado como primordial é o cumprimento das exigências impostas pelos órgãos ambientais.
Porém, deve-se considerar que devido à magnitude e complexidade desse empreendimento, conseguir atender a todas as normas indicadas pelo IBAMA e pelos demais órgãos, já deve ser considerado como um bom sinal.
Ao chegar fomos bem recepcionados e recebemos informações sobre a empresa que está por trás do empreendimento, a MMX, e sobre as futuras instalações do Complexo Portuário do Açu. Nos foi passado a imagem de uma empresa que trará um grande desenvolvimento para a região e ainda ajudará na preservação do ambiente, incluindo a recuperação da restinga.
Quanto ao desenvolvimento é inegável que, economicamente, a região será favorecida. No entanto, sabe-se que desenvolvimento e sustentabilidade são processos distintos e que não caminham juntos. Além disso, dizer que a área onde estão sendo construídas as instalações do porto já se encontrava degradada não isenta a empresa dos impactos que estão sendo gerados no ecossistema local.
O belo discurso que induz a acreditar na benevolência da LLX pode ser facilmente aceito por muitos, porém nos cabe ter uma visão crítica para compreender que a questão ambiental passa longe de ser prioridade nesse empreendimento, onde o que é encarado como primordial é o cumprimento das exigências impostas pelos órgãos ambientais.
Porém, deve-se considerar que devido à magnitude e complexidade desse empreendimento, conseguir atender a todas as normas indicadas pelo IBAMA e pelos demais órgãos, já deve ser considerado como um bom sinal.
Texto e fotos de Juliana Melo, Mestranda em Engenharia Ambiental no CEFET Campos.
e-mail: jmelo@cefetcampos.br
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