Agressividade e Agressão

O blogueiro aproveitou o período de recesso para ler o material recebido durante o FSM, em especial a Revista Proposta, elaborada pela FASE ( Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional), cuja missão é contribuir para a construção de uma sociedade democrática através de uma alternativa de desenvolvimento que contemple a inclusão social com justiça, a sustentabilidade do meio ambiente e a universalização dos direitos sociais, econômicos, culturais, ambientais, civis e políticos.
Por ser uma das poucas ONGs de respeito, credibilidade e austeridade nos recursos recebidos, é apoiada pela banda O Rappa, recebendo recursos originados na venda dos CDS, já que o lucro da banda é a venda dos shows!
De posse do exemplar de nº 105 de Jun/Ago-2005, fiz uma leitura minuciosa do artigo Agressividade e Agressão, da Heleieth I. B. Saffioti, Professora Titular de Sociologia da UNESP(aposentada) e do Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, da PUC-SP.
Neste artigo ela fala do fenômeo da violência masculina contra mulheres.
Trechos do Artigo:
"Diferentemente do que se lê e ouve dizer, a sujeição das mulheres aos homens não é um remanescente de tempos memoriais, dos quais não há sequer registros. Com efeito, a sociedade, que tem entre 250 mil anos e 300 mil anos, tinha tudo para ser igualitária. Como nunca se fez um levantamento de todas, por meio de provas arqueológicas, ou paleontológicas, a afirmação não abrange toda a história. Em muitas sociedades, no entanto, havia praticamente igualdade social entre homens e mulheres. As sociedades de caça e coleta foram significadamente estudadas e descritas com estes característicos".
"a violência doméstica, ao contrário, recai sempre sobre a mesma vítima, revelando seu caráter reiterativo e, neste, sua crueldade. O grupo domiciliar constitui o locus privilegiado para sua ocorrência. Não se restringe, entretanto à relação entre os membros do casal. São muitos raras as mulheres que cometem violência espontânea contra seus companheiros. Geralmente, e ainda assim não com frequência, a violência feminina consiste numa relação à violência cometida pelo (ex) companheiro, (ex) marido, (ex) namorado. Como, estatísticamente falando, numa briga corporal entre homem e mulher, dificilmente a vitória feminina constitui um resultado previsível ou uma ocorrência de fato, as mulheres lançam mão de outros métodos. Dada a maior força física, em média, detida pelo homem, a mulher prefere utilizar outras estratégias diversas do enfrentamento".
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