Exposição no Museu da República faz um retrato da militância estudantil em 1968
O projeto Memória do Movimento Estudantil lança a exposição "68 - eles que amavam tanto a revolução", em homenagem aos 40 anos do emblemático período de efervescência política. A mostra, que ficará no Museu da República, no Rio de Janeiro, será inaugurada nesta quinta-feira (3) com presença do escritor e jornalista, autor do livro "O Poder Jovem", Arthur Poerner, da autora do livro "Memórias estudantis", Maria Paula Araújo e da presidente da UNE, Lúcia Stumpf. Na sexta-feira (4) a exposição será aberta ao público e ficará em cartaz até 3 de setembro.
A exposição é realizada pela Petrobras, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a UNE e o Museu da República, apresenta não só a linha do tempo desse ano, como contextualiza as principais bandeiras defendidas na época e apresenta os ídolos que inspiraram aquela juventude contestadora.
Também serão exibidos dois documentários de Silvio Tendler, "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" e " O afeto que se encerra em nosso peito juvenil". O primeiro é focado na história política, fazendo um percurso cronológico sobre o período, enquanto o segundo é mais subjetivo e decide explorar os aspectos culturais e comportamentais relacionados ao movimento estudantil, através de entrevistas e depoimentos.
A exposição é realizada pela Petrobras, em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a UNE e o Museu da República, apresenta não só a linha do tempo desse ano, como contextualiza as principais bandeiras defendidas na época e apresenta os ídolos que inspiraram aquela juventude contestadora.
Também serão exibidos dois documentários de Silvio Tendler, "Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil" e " O afeto que se encerra em nosso peito juvenil". O primeiro é focado na história política, fazendo um percurso cronológico sobre o período, enquanto o segundo é mais subjetivo e decide explorar os aspectos culturais e comportamentais relacionados ao movimento estudantil, através de entrevistas e depoimentos.
A exposição
Um dos principais destaques é o vídeo criado por Silvio Tendler especialmente para a mostra. Com 12 minutos, ele apresenta trechos dos cem depoimentos de ex-militantes que integram o acervo do projeto Memória do Movimento Estudantil, além de imagens inéditas, gravadas em 1968, que pertencem ao acervo do cineasta.
Dividida em quatro salas, 68 – eles que amavam tanto a revolução é formada por grandes painéis de cores fortes, com fotos de época destacando os principais acontecimentos do ano de 1968. Entre as imagens, a mobilização dos jovens norte-americanos contra a guerra do Vietnã. Já a linha do tempo do Brasil mostra como os estudantes tomaram as ruas do País e, principalmente do Rio de Janeiro, para lutar contra a ditadura.
Entre os destaques, estão a manifestação em favor do restaurante Calabouço (28 de março), quando o estudante Edson Luís é morto por policiais; a Passeata dos Cem Mil (em 26 de junho); o Congresso de Ibiúna (12 de outubro), quando foram presas as principais lideranças do movimento estudantil; além da decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), que dá início ao período mais violento da ditadura militar no Brasil.
Os personagens que mais influenciaram a juventude da época, como Karl Marx, Friederich Engels, Mao Tse-tung, Vladimir Lênin e Che Guevara também foram lembrados.
A mostra acontece do dia 4 de julho a 3 de setembro, no Museu da República, Rua do Catete, 153, 2º andar. Será aberta de terça a sexta-feira, das 12h às 17h; sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h. A entrada vai custará R$ 6. Estudantes pagam meia. A entrada será franca para idosos e menores de 10 anos.
Serviço
O que? Exposição 68 - eles que amavam tanto a revolução
Quando? De 4 de julho a 3 de setembro
terça a sexta - 12h as 17h
sábado, domingo e feriados - 14h às 18h
Onde? Museu da República
Rua do Catete, 153 2º andar
Catete - Rio de Janeiro
Tel.: (21) 3235.2650
Da Redação da UNE
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