Juventude: falta de oportunidades, o caso da Comunidade Tamarindo em Campos

Tendo em vista o post Pegando Fogo, do blog Urgente, resolvi contribuir com o debate com o texto abaixo, estando disposto a receber as críticas necessárias formar um trabalho sobre a Violência Urbana em Campos, que era dos Índios Goytacazes.
"Há tempo são os jovens que adoecem"
Legião Urbana
"Relutei muito para entrar no debate, mas como vejo a Internet e em especial a blogosfera campista um canal de difusão de idéias e a o surgimento de jovens, com capacidade de discutir o aquilo que acontece a nossa volta, em especial a violência urbana, hoje presente em nosso cotidiano, onde o tráfico de drogas, associado a não geração de políticas públicas para a inclusão dos jovens das comunidades menos favorecidas, ou favelas, enfim, o termo não vai fazer diferença neste momento, o que julgo importante e necessário, é que foi realizado um trabalho de urbanização da “Comunidade Vila Tamarindo”, mas ao mesmo tempo, não houve por parte do Poder Público constituído, a criação de um programa de geração de emprego ou renda para incluir os jovens ali residentes, o que ainda pode ser feito, se houver boa vontade e não atitudes paliativas, neste momento de caça ao voto. Uma campanha de incentivo ao aumento da escolaridade, com a inserção dos jovens em escolas profissionalizantes da cidade (Escola Técnica Estadual João Barcelos Martins, CEFET Campos, SENAI, SENAC, etc), pois creio que seja do conhecimento de todos que chegaram até aqui que a educação seja a única ferramenta capaz de modificar a realidade socioeconômica e cultural de muitos indivíduos, resultando na elevação da autoestima e a possibilidade de tornar alguns sonhos realidade. O que não significa receber um salário para comprar produtos de grifes ou aparelhos eletroeletrônicos, mas sim aproveitar o salário recebido para melhoria na tão falada qualidade de vida. Uma outra ferramenta que ainda acredito válida, é o esporte, é só olhar agora nas Olimpíadas, os esportes individuais, principalmente nas diferentes modalidades de atletismo, terão medalhistas oriundo de projetos sociais nas comunidades menos favorecidas.
Quanto ao tráfico de drogas, é clara a inserção de uma facção naquela comunidade, tendo em vista uma pinchação alusiva a facção ADA (Amigo Dos Amigos), o que pode ser expurgada com um policiamento ostensivo, não agindo de forma repreensiva, mas de forma sistemática e com planejamento.
Aquela comunidade pode ser transformada, já que seus moradores, constituem em sua maioria, pessoas de bem, trabalhadores, trabalhadoras e acima de tudo, são nossos irmãos, brasileiros, que de alguma forma, contribuem para que tenhamos um país cada vez melhor, essa é a minha contribuição."

Fabiano Seixas (Sepé).

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