Fundações privadas e sem fins lucrativos triplicaram em dez anos, revela IBGE
O número de fundações privadas e associações sem fins lucrativos cresceu 215,1% de 1996 a 2005, informou nesta quinta-feira o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2005, foram verificadas 338,2 mil organizações com este perfil, ante 107,3 mil em 1996. O dado revela que, proporcionalmente, esse grupo de entidades foi o que mais cresceu no país. Estão incluídas nessa categoria as organizações privadas, sem fins lucrativos, institucionalizadas, auto-administradas e voluntárias
Ao todo, o IBGE registrou 601,6 mil entidades privadas sem fins lucrativos, que incluem cartórios, partidos políticos, condomínios de edifícios e entidades religiosas ou de defesa de direitos de minorias. No mesmo período, outras organizações sem fins lucrativos (caixas escolares, partidos, sindicatos, condomínios e cartórios) tiveram expansão de 152,2%. Pelo número total de entidades sem fins lucrativos, essa expansão ficou em 74,8%.
O crescimento foi mais significativo nos anos 1990. De 2002 a 2005, as entidades desse tipo aumentaram 22,6%, com destaque para o grupo ligado ao meio ambiente e proteção animal, com 61% de expansão.
Em 2005, as fundações privadas e associações sem fins lucrativos representavam 5,6% do total de entidades pública e privada de todo o país. O estudo mostra que 42,4% dessas fundações e associações estão na região Sudeste, e outras 23,7% estão situadas no Nordeste. O restante está distribuída pelo Sul (22,7% do total), no Centro-Oeste (6,4%) e no Norte (4,8%).
A pesquisa revela que 41,5% dessas entidades foram criadas na década de 1990. Elas empregavam 5,3% dos trabalhadores brasileiros, o equivalente a 1,7 milhão de pessoas, que tinham salário médio de R$ 1.094,44.
Cada entidade emprega, em média, 5,1 trabalhadores. No Sudeste, esse número chega a 6,8 pessoas, caindo para 2,9 trabalhadores no Nordeste. Os hospitais empregam, em média, 174,1 pessoas. Já entre as entidades voltadas para desenvolvimento e defesa de direitos, a média fica em 1,4 pessoa.
De 2002 a 2005, foram admitidas 167,9 mil pessoas nas fundações e associações sem fins lucrativos, o correspondente a um terço do total de empregos criados na administração pública. Mesmo assim, observa tendência de queda de empregados nessas entidades.
"A evolução recente das fundações privadas e associações sem fins lucrativos indica que essas instituições continuam crescendo no Brasil, ainda que em um ritmo menos acelerado nos últimos três anos", afirma o estudo.
A maior parte dessas fundações e associações (24,8%) é voltada para atividades religiosas, seguidas pelas que fazem ações de desenvolvimento e defesa de direitos (associações de moradores, centros e associações comunitárias, entre outras), que representaram 17,8% do total, e associações patronais e profissionais, que somaram mais de 58 mil fundações e associações, o equivalente a 17,4% do total.
Ao todo, o IBGE registrou 601,6 mil entidades privadas sem fins lucrativos, que incluem cartórios, partidos políticos, condomínios de edifícios e entidades religiosas ou de defesa de direitos de minorias. No mesmo período, outras organizações sem fins lucrativos (caixas escolares, partidos, sindicatos, condomínios e cartórios) tiveram expansão de 152,2%. Pelo número total de entidades sem fins lucrativos, essa expansão ficou em 74,8%.
O crescimento foi mais significativo nos anos 1990. De 2002 a 2005, as entidades desse tipo aumentaram 22,6%, com destaque para o grupo ligado ao meio ambiente e proteção animal, com 61% de expansão.
Em 2005, as fundações privadas e associações sem fins lucrativos representavam 5,6% do total de entidades pública e privada de todo o país. O estudo mostra que 42,4% dessas fundações e associações estão na região Sudeste, e outras 23,7% estão situadas no Nordeste. O restante está distribuída pelo Sul (22,7% do total), no Centro-Oeste (6,4%) e no Norte (4,8%).
A pesquisa revela que 41,5% dessas entidades foram criadas na década de 1990. Elas empregavam 5,3% dos trabalhadores brasileiros, o equivalente a 1,7 milhão de pessoas, que tinham salário médio de R$ 1.094,44.
Cada entidade emprega, em média, 5,1 trabalhadores. No Sudeste, esse número chega a 6,8 pessoas, caindo para 2,9 trabalhadores no Nordeste. Os hospitais empregam, em média, 174,1 pessoas. Já entre as entidades voltadas para desenvolvimento e defesa de direitos, a média fica em 1,4 pessoa.
De 2002 a 2005, foram admitidas 167,9 mil pessoas nas fundações e associações sem fins lucrativos, o correspondente a um terço do total de empregos criados na administração pública. Mesmo assim, observa tendência de queda de empregados nessas entidades.
"A evolução recente das fundações privadas e associações sem fins lucrativos indica que essas instituições continuam crescendo no Brasil, ainda que em um ritmo menos acelerado nos últimos três anos", afirma o estudo.
A maior parte dessas fundações e associações (24,8%) é voltada para atividades religiosas, seguidas pelas que fazem ações de desenvolvimento e defesa de direitos (associações de moradores, centros e associações comunitárias, entre outras), que representaram 17,8% do total, e associações patronais e profissionais, que somaram mais de 58 mil fundações e associações, o equivalente a 17,4% do total.
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